Secretário Executivo da CGE avalia a importância do curso Gestão por Processos

28 de setembro de 2016 - 15:07

Em parceria com a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado – CGE, a Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará – EGPCE elaborou o curso de Gestão por Processos para alguns articuladores da Controladoria. Os servidores, que atuam no órgão central de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, participarão das aulas até o dia 05 de outubro, na EGPCE.

Gestão por Processos lida, estrategicamente, com planejamento, análise, desenho/modelagem, implemantação, monitoramento, controle e refinamento dos processos da organização. Assim, a intenção é que através do entendimento e aplicabilidade de conceitos e algumas ferramentas, desenvolvidos durante as aulas, ocorra a melhoria contínua dos processos organizacionais da CGE.

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E para compreender a importância dessas ações de capacitação para o desenvolvimento do trabalho prático, a EGPCE conversou com o Secretário executivo da CGE, Paulo Roberto. Ele participou da construção do conteúdo programático do curso.

Qual contribuição a formação do servidor traz às atividades da CGE?

PR: A CGE trabalha com auditoria governamental, com a consultoria interna no âmbito do poder executivo, prestando orientações via ouvidoria, via transparência e serviço de informação ao cidadão. O quarto eixo de atuação da CGE nós denominamos de controle interno preventivo, diante disso, a perspectiva da CGE é atuar no sentindo de que os riscos de problemas, de erros e falhas sejam diminuídos. Essa tem sido a lógica de trabalho do controle interno preventivo, prestando esse serviço junto a todos os órgãos setoriais, especialmente, em relação ao processo de transferências voluntárias e outros contratos. Nesse contexto, para agir no sentindo preventivo, nós percebemos, ao longo dos últimos 3 anos, que a Gestão por Processos é essencial para que compreendamos como nossas atividades, rotinas e serviços são realizados. A partir desse desenho de como as coisas acontecem internamente, a gente identificou as fragilidades, os riscos e lacunas, e definimos os pontos de controle, para que esses riscos, fragilidades e lacunas não ocorram.

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Como surgiu a necessidade do curso Gestão por Processos?

PR: Nessa caminhada, nós nos ressentimos de uma formação de Gestão por Processos, e, no nosso plano de capacitação para 2016, isso foi colocado como uma demanda concreta por parte da coordenadora da área. Foi pensado que a necessidade poderia ser coberta pela participação de alguns articuladores, integrantes da equipe, em três cursos que poderiam dar essa cobertura. Quando a demanda nos chegou, em nosso processo de discussão, concluímos que a EGPCE poderia oferecer a solução para essa necessidade.

Qual a expectativa da CGE após a capacitação desses integrantes da equipe?

PR: Concluído o treinamento, os articuladores do controle interno preventivo terão um aprofundamento do conhecimento em relação à Gestão por Processos, permitindo-lhes melhor atuação na função de prevenção de riscos.

Na sua análise, qual a importância da parceria entre CGE e EGPCE?

PR: A gestão pública possui alguns segmentos específicos de atuação que derivam das políticas voltadas para o recrutamento e seleção, remuneração, benefícios e capacitação do servidor, então, a EGPCE é essencial para o desenvolvimento das políticas de capacitação. Nos últimos quatro anos, a nossa parceria vem sendo consolidada de uma maneira muito intensa, concreta. A CGE e EGPCE têm uma percepção muito clara acerca da necessária integração da função de controle com o que a Escola de Gestão Pública pode oferecer.

Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará
Assessoria de Desenvolvimento Institucional-ADINS
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